Dom Bertrand de Orléans e Bragança

08/06/2016 16:45

Assisti à entrevista de Dom Bertrand de Orleans e Bragança à Mariana Godoy, no programa desta na Rede TV, e conheci um homem de cabelos brancos, e de cujo nome eu já ouvira, mas da pessoa eu nada sabia, que em poucas palavras revelou-se dotado de excelente formação intelectual, muito superior à dos políticos brasileiros, firmeza de convicções, autoridade moral, que ele exalou com a exposição clara de suas idéias, rara serenidade, e defensor de um ideal, que, se implementado no Brasil, eliminaria, e em poucas gerações, muitos dos flagelos que fazem a miséria e o sofrimento dos brasileiros. Em certa altura da entrevista, disse ele que cabe ao Estado duas, e apenas duas, tarefas: Proteger o País de ameaças externas; e os cidadãos, das internas. O atual presidente-interino, Michel Temer, e Dilma Roussef, a presidente afastada (até o momento provisoriamente, podendo vir a sê-lo definitivamente) e todos os presidenciáveis (que já movem as suas peças no tabuleiro político nacional com vistas às eleições de 2018) são, com exceção talvez do Jair Bolsonaro, políticos de carreira cuja ideologia promove a intervenção estatal em todos os setores da sociedade, e não cumpre as duas tarefas que, segundo Dom Bertrand de Orleans e Bragança, sendo as únicas de responsabilidade do Estado, são essenciais à integridade de uma nação.

O ideal defendido por Dom Bertand de Orleans e Bragança é fruto do sentimento profundo de amor dos seus defensores pelos indivíduos e nasce da submissão a Deus. Infelizmente, o Brasil está nas mãos de políticos que atendem aos interesses de organizações supranacionais, e tratam como irresponsáveis e inconseqüentes os brasileiros mesmo que nos discursos teçam-lhes os mais rasgados elogios e enalteçam-lhes as virtudes, e roubam-lhes a vida com legislação invasiva, e maltrata-os com políticas socialistas e comunistas, e não cumprem as duas tarefas que cabem ao Estado brasileiro: Proteger o Brasil de ameaças externas; e os brasileiros, das internas.

Se se propusesse um plebiscito para os brasileiros optarem por um de três sistemas de governo, o presidencialismo, o parlamentarismo e a monarquia constitucional parlamentarista, eu não titubearia: Eu faria um “x” na terceira opção. Eu faria um “x”? Sim, eu faria um “x”, pois o sufrágio teria de ser em papel, e não em máquinas da Smartmatic. E por que na monarquia constitucional parlamentarista? Ora, os que estão a defendê-la – os herdeiros do trono imperial – representam um ideal que defendo, e são dotados de autoridade moral e de boa formação literária e filosófica, escassa aquela e sofrível esta nos políticos brasileiros; apresentar-se-iam, portanto, como modelos a todo o povo brasileiro.

Que se restaure a Monarquia!

E vida longa ao rei!

Quero dizer:

Vida longa ao imperador!

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