Comentários ao artigo Revista Veja adere ao desarmamentismo e passa, inevitavelmente, a mentir para os leitores, escrito por Movimento Viva Brasil, publicado, no dia 03/11/2015, no site Mídia Sem Máscara.

06/01/2016 17:37

Há um bom par de meses, desconfio da Veja, que, acredito, é desinformante, e atenta contra todos os valores dos brasileiros, contra os do cristianismo, contra a história da Cristandade. Para a Veja escrevem influentes articulistas de renome: Reinaldo Azevedo, Felipe Moura Brasil, Aluízio Nunes e Lobão. Com tais personalidades no seu time de articulistas, ela adquire reputação de revista isenta, aguerrida na defesa da liberdade de expressão e dos mais caros valores brasileiros. Além disso, ela publica muitas matérias com denúncias de corrupção, que grassa, no Brasil, e o seu nome engrandece-se. E os brasileiros nela confiam. No entanto, ela dissemina, sub-repticiamente, valores que atendem à agenda politicamente correta e atentam contra os mais caros valores dos brasileiros.

Não li a reportagem sobre o desarmamentismo tratado neste artigo; li, no entanto, outras reportagens - e artigos -, publicadas na Veja, que me causaram estranhamento. Em uma edição do final de outubro, ou do começo de novembro, não me recordo, há um artigo sobre o mais recente livro de Vladimir Safatle. Conquanto tenha o autor do artigo feito uma avaliação desfavorável e desabonadora ao livro, é o nome de Vladimir Safatle que está na revista, e não o de um escritor que seja defensor da liberdade, do capitalismo, do liberalismo, de idéias, enfim, que não correspondem às defendidas pela esquerda. Não há um nome da direita que mereça ter um livro seu resenhado pela Veja? Alguém poderia dizer que a Veja publicou tais e tais resenhas sobre autores de direita. Mas qual é a relevância de Vladimir Safatle para o pensamento brasileiro? Há autores muito mais significativos do que ele. Acredito que a Veja quer registrar o nome dele, mesmo em um artigo em que o desanca, mas com elegância, emprestando-lhe aura de um pensador que merece ser levado a sério. O texto é polido, elegante, e trata de um intelectual esquerdista, cujo pensamento, se implementado, conduzirá à destruição da civilização ocidental. Empresta a Veja a ele uma relevância que ele não tem. Publica um texto crítico desfavorável ao livro dele porque seria ridículo apontá-lo com aspectos favoráveis; e o põe no nível de escritores relevantes, afinal ele recebeu atenção da Veja. E quantos escritores gozam desse privilégio? Um livro de Vladimir Safatle recebeu atenção de um articulista da Veja. Não é inVEJÁvel?

E recordo-me da entrevista de Umberto Eco, publicada nas Páginas Amarelas (não me recordo da edição). O entrevistado defende, por vias oblíquas, a censura da internet, ao declarar que, há décadas, os jornalistas estavam preparados para tratar das coisas do mundo, e os tagarelas da internet, meio em que só há tolos e tagarelas, tratam de todos os assuntos, assuntos dos quais nada entendem.

E a Veja já publicou matéria favorável à política de ciclofaixas implementada, em São Paulo, por Fernando Haddad; e uma sobre os empresários escolhidos, pelo governo, para a construção de grandes nomes de empresas nacionais, apresentando, na capa, Eik Batista, numa montagem, substituindo Mao Dze-dong por ele, num quadro, se não me engano, criando, assim, segundo eu entendo, um símbolo favorável ao comunismo.

Não me resta dúvida: a Veja é desinformante. Favorecem-na as matérias sobre corrupção e a sua linha editorial com nomes respeitáveis. No entanto, ela enfia goela adentro dos seus leitores, e sem que eles o percebam, idéias favoráveis ao politicamente correto, ao ecologicamente correto, ao comunismo.

É a Veja, penso, mais perniciosa ao Brasil do que a Carta Capital, do mesmo modo que, suspeito, o PSDB é mais nocivo ao país do que o PT, e Fernando Henrique Cardoso para o Brasil é mais perigoso do que o Lula. E este artigo do Movimento Viva Brasil vem ao encontro do que eu estou a pensar há não muito tempo.

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