Comentários ao artigo, de Telmo Antunes, Reflexão Filosófica!

Há uma moral universal que se sobrepõem às morais dos dois conjuntos disjuntos? E tal moral buscam os homens, mas, nas suas limitações, eles não as podem alcançar? Teriam, então, os defensores de uma moral, adotar, para evitar conflitos, a moral alheia, com a qual nenhuma afinidade possui? O núcleo da moral dos dois conjuntos tem o mesmo valor para todos os homens independentemente de a qual conjunto eles pertençam? A aceitação do outro, o convívio com os detentores de um outro conjunto de moral, implica na aceitação acrítica dos valores deles? O atrito entre as idéias são imprescindíveis para o enriquecimento da civilização? Ou não? Como resolver questões inspiradas por estas perguntas, e pelas elucubrações e interrogações aventadas no ótimo artigo de Telmo Antunes? O multiculturalismo seria a solução? Mas não é o multiculturalismo que está a engendrar conflitos, na Europa, ao impingir a um dos grupos, o europeu, o dever moral de acatar a moral alheia, os valores alheios, e negar os próprios valores em sua própria terra? É o multiculturalismo um conjunto de valores que contribui para a tolerância entre valores distintos, ou está apenas a constranger um grupo, o ocidental, a aceitar o outro, mas não exige deste outro que aceite o ocidental?