Comentário ao artigo, de Reinaldo Azevedo, publicado, em 08/09/2015, em seu site, Nunca houve um Sete de Setembro como o deste ano. Ou: O espírito de Newton Cruz ria com sarcasmo dos petistas.

Como a situação social, política e econômica brasileira chegou a este ponto? O PT, no governo há 13 anos, e os brasileiros a acreditarem nele, e a defenderem-lo de todas as criticas, a genuflexionarem-se diante do Lula, a tratarem Dilma Roussef como a mãe do Brasil. Os petistas ludibriaram os brasileiros, ou os brasileiros ludibriaram-se de livre e espontânea vontade, em atendimento de seus sentimentos - reprováveis muitos deles? Quais sentimentos dos brasileiros os petistas souberam explorar em favor do partido? E por que foram eles bem sucedidos? Um país não pode chegar aonde chegou o Brasil, sem que o povo tenha permitido que isso ocorresse. Ou foram vítimas os brasileiros de manipulações (a apuração das eleições de 2014, há quem o diga, foi secreta, configurando, portanto, crime eleitoral), de fraudes monumentais, que, como vagalhões, os envolveram. E agora, felizmente – antes tarde do que nunca -, despertam de um longo sono os brasileiros. O desfile de 7 de setembro deste ano foi uma festa cívica sem povo. E emissoras de televisão a destacarem o Ato dos Excluídos - que papelão, CNBB! -, que reivindicou, dentre outras causas, menos violência policial - É para rir? -, deixando, em segundo plano, a revolta de brasileiros indignados, que derrubaram o Muro da Vergonha. Para encerrar: Os esquerdistas, que deploram os israelenses, que construíram um muro a separar Israel dos palestinos, e os americanos, que construíram um muro a separar os Estados Unidos dos mexicanos – deploram o governo brasileiro, que construiu um muro a separar os governantes dos brasileiros? Há muros, e muros.

Publicado em 09/09/2015