Carta 24

28/06/2016 16:38

Novíssima Brasília, [data]

Ao

Camarada Cidadão Global.

O Governo Federal, eterno mantenedor da paz e da ordem, generoso protetor e benfeitor do povo brasileiro e o seu legítimo representante, no desejo, sincero, de eliminar as injustiças e as desigualdades sociais, e distribuir para os cidadãos brasileiros a inexaurível riqueza produzida pelos brasileiros, une-se, no seu esforço de manter a paz e a ordem e responder por todas as suas atribuições constitucionais às quais assumiu como legítimo representante do povo brasileiro, à outras nações, e delega, para benefício e bem-estar do povo brasileiro, o governo do Brasil à Organização Global das Nações, única detentora do poderio político, tecnológico e militar capaz de enfrentar os inimigos do Brasil, que são, sabemos, e ninguém o ignora, os burgueses capitalistas ocidentais, que imergiram os Estados Unidos e Israel em hostis políticas isolacionistas e de confronto com as nações que, no desejo de concretizar o sonho universal de paz mundial, conceberam e idealizaram a arquitetura política global.

A Organização Global das Nações, para a conservação da paz e da ordem mundiais, concentrará todas as forças mundiais, eliminando as divergências e peculiaridades nacionais, fontes de conflitos, sofrimento e dor.

As nações mundiais transferirão os seus poderes legislativo, executivo e judiciário para a Organização Global das Nações, e adotarão a Constituição Global, aplicando, assim, as suas forças no exercício de políticas das leis globais que todos os cidadãos do globo respeitarão. E a paz mundial será alcançada. O Brasil, nesta nova era que se inicia, dedicará toda a sua energia, sob os auspícios da Organização Global das Nações, na política de solidificação do edifício global, com a peculiar gentileza e cordialidade do povo brasileiro.

A Organização Global das Nações, no uso das suas prerrogativas, representante legítimo dos cidadãos globais, criteriosa avaliadora da cultura global, estabelece, para benefício da humanidade, um padrão de cultura, em todo o globo, moderno, objetivo, realista, ao eliminar as peculiaridades culturais dos povos, as quais, desde o surgimento das civilizações embrionárias há milhares de anos antes do advento da Organização Global das Nações, produziram miséria, injustiças e desentendimentos entre os povos, que, aferrados, cada um, à sua cultura, ao seu idioma, às suas religiões, hostilizavam a cultura alheia e queriam impor aos outros povos a sua cultura – e foram as culturas tradicionais que submeteram os povos a certos parâmetros de comportamento que, ao colidirem com os de outros povos, também ciumentamente aferrados aos seus valores, produziram guerras, mortandades, genocídios, a aniquilação de povos inteiros e de civilizações. Agora, eliminadas as identidades locais, elimina-se todas as motivações que levaram as nações às guerras, a despeito da recusa dos burgueses capitalistas estadunidenses e dos israelitas judeus sionistas de integrarem a Organização Global das Nações, que, mesmo com os ataques ininterruptos dos Estados Unidos e de Israel - estas duas nações burguesas capitalistas ocidentais materialistas que de todos os expedientes criminosos lançam mão para enfraquecê-la -, fortaleceu-se, robusteceu-se, encorpou-se. Essas duas nações prestaram serviços inestimáveis à humanidade ao não se integrarem à Organização Global das Nações. Estados Unidos e Israel, orgulhosos de sua cultura materialista destituída dos mais caros valores humanos e de respeito à natureza, intoxicados pelo materialismo ocidental e pelo capitalismo burguês, isolados, não cooptarão as nações mais frágeis. Se integrassem a Organização Global das Nações, Estados Unidos e Israel ensinariam aos representantes das nações mais fracas os corrosivos valores estadunidenses e israelitas judeus sionistas, e comprar-lhes-iam a consciência com dólares imundos e promessas fantasiosas inconcretizáveis, e corromperiam os representantes legítimos das nações que acolheram as exortações da Organização Global das Nações, e transferiram-lhe a direção de seus povos, para benefício deles, concentrando, na Organização Global das Nações, os mais bem formados intelectuais do mundo, estudiosos natos e humanistas dedicados à paz mundial, no trabalho de implementação das políticas concebidas pela Organização Global das Nações e na ereção da civilização sonhada pelos humanos há milhares de anos, sonho que os cristãos e os judeus burgueses capitalistas ocidentais impediram de se concretizar. Os camaradas cidadãos globais dedicam-se à ereção deste novo mundo, pacífico, amistoso e harmonioso. Sacrificam os seus lazeres para a realização de um sonho universal.

Com a implementação das políticas globais, serão eliminadas todas as forças que impedem a paz mundial e a harmonia entre os povos. Todos os humanos falarão o mesmo idioma, e não se perderão em cultos supersticiosos a entes imateriais, que são as causas de todas as guerras que já assolaram a humanidade. As crenças religiosas serão apagadas da memória humana. Os humanos pensarão, com o uso da razão, as coisas do mundo. E estarão eliminadas todas as causas de conflitos entre os povos, todos, agora, irmanados num único propósito: A conservação da paz e da ordem mundiais.

De

Camarada Cidadão Missivista Oficial do Sistema Financeiro Global.

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